Todos buscam fazer uma boa apresentação. Executivo ou não. E não é tão complicado assim. Veja aqui 8 itens que você deve esquecer para fazer uma boa apresentação:
O início de um ano sempre vem acompanhado de novas resoluções e assim, nós começamos o ano pensando em apresentações. Ou seja, na forma como podemos acompanhar o ritmo em que a comunicação tem caminhado com relação à forma como nos apresentamos. Vamos aprender a como fazer uma boa apresentação.
As mudanças que acontecem nas apresentações ao longo de um ano são sutis, porém bastante perceptíveis, principalmente naqueles detalhes que muitos menosprezam e que no final pensam “como eu passei tanto tempo sem fazer isso em meus slides”?
Mas hoje falaremos dos itens que você deve abandonar nas apresentações:
Quanto mais informação (visual), melhor
Vamos pensar em duas formas de se utilizar a apresentação: presencial e digital. A primeira significa que você estará presente no local para apresentar o material. Então a maior parte das informações deverá estar em seu discurso, onde os slides servirão unicamente como suporte visual das mensagens. Através de um visual elaborado e em harmonia com o assunto.
A segunda significa que você não estará presente, enviando por e-mail ou disponibilizando para as pessoas fazerem o download. Então aí sim é necessário ter mais informações. Mas apenas o suficiente para elucidar a audiência sobre o assunto em questão (qualquer informação a mais se torna desperdício e potencial distração).
Juntar slides para “diminuir” a apresentação
Alguns profissionais decidem juntar os conteúdos de dois ou mais slides em um apenas com o objetivo de reduzirem o tamanho de slides da apresentação. Sem lembrar que isso resulta em slides muito pesados visualmente, causando confusão para a audiência. Uma das regras que podemos considerar a mais efetiva em como fazer uma boa apresentação é apresentar um tópico por slide. Fisicamente sua apresentação terá mais slides. Porém a apresentação será mais rápida e, principalmente, a audiência reterá mais uma informação que se encontra isolada e única para interpretação.
Imagens são meramente ilustrativas
Essa regra já causa polêmica quando vamos a restaurantes ou compramos um produto que na vida real é diferente do apresentado na propaganda. Então, por que você arriscaria sua apresentação dessa forma? Toda imagem precisa ter relação com a mensagem que irá associá-la, algo cientificamente comprovado que aumenta a compreensão desde a velocidade com que a mensagem é interpretada até na capacidade de retê-la na memória da audiência. O uso de imagens de qualidade é essencial para o processo de como fazer uma boa apresentação
Uma apresentação feita com slides de outras apresentações
Esse é o famoso Frankstein da comunicação. Onde o profissional fica catando milho slide de outras apresentações para juntar na sua. E, no final, fica aquele mosaico visualmente estranho. Apresentações possuem temas visuais, conhecidas também como direção de arte. Se você fará uma apresentação para o segmento de bebidas de luxo certamente será fazer um benchmarking. Isso para que, visualmente, sua audiência perceba o conceito de luxo que você deseja passar naquele momento e nas mensagens que irá apresentar.
Improviso como opção
Sabia que uma das principais causas de fracasso em uma apresentação pode ser resolvida unicamente com a adoção da prática? Atletas, artistas, lutadores, médicos e diversos outros profissionais passam a vida praticando suas habilidades com o objetivo de tornarem-se melhores, por que você continuará ignorando essa regra? Jerry Seinfeld, comediante conhecido (também) pelos shows de stand-up, disse uma vez que todo improviso no palco era praticado por incansáveis horas – sua apresentação precisa ser excelente, e não apenas “boa”.
Delegar a apresentação e só ver no final
Seja para um assistente, um departamento da empresa ou até mesmo para uma agência de apresentações (como nós). Nunca caia na tentação de passar a apresentação para ser desenvolvida e só retornar no final. Quando nós desenvolvemos nossa própria apresentação ficamos em constante contato com o material. O que nos dá uma percepção mais apurada durante o desenvolvimento e a construção dos slides. Se você passa para alguém desenvolver, é importante acompanhar o processo. Claro que com o cuidado de não se tornar um papagaio no ombro (modos).
Template é o novo preto
Este é um assunto bastante delicado e que possui dois caminhos distintos. O primeiro é template avulso, que você encontra para baixar ou compra de algum site, e o segundo é o template corporativo, onde a empresa disponibiliza um arquivo de apresentação com slides padronizados. O primeiro caso nós abominamos veemente (sua empresa merece mais do que um material padrão feito por um terceiro que não trabalha nela).
E o segundo caso nós recomendamos muita cautela e, principalmente, flexibilidade: geralmente os templates corporativos possuem poucos slides pré-diagramados e muitas regras proibitivas – é importante pensar, também, se a apresentação que você precisa desenvolver se aplica no template corporativo ou se é necessário desenvolver uma nova identidade visual (claro, considerando o respeito pelo manual da marca para preservar a identidade).
Extra: templates são entediantes. Quem quer tédio em apresentações?
Storytelling é a salvação
Não. Storytelling é uma técnica de roteiro que há poucos anos vem sido aplicada em apresentações. Porém não em todas. São poucas as apresentações que possuem margem para essa técnica. E forçar essa aplicação em qualquer tipo de apresentação pode não apenas distorcer a mensagem como também confundir a audiência. Se você tem uma apresentação de métricas, concentre-se na melhor forma de dispor visualmente essas métricas. Não se incomode de “seus dados não contarem uma história”, pois provavelmente sua apresentação seja mais analítica.
Nem toda apresentação possui o dever de contar histórias, de ter personagens e tramas hollywoodianas. Sua principal preocupação é transmitir uma mensagem com resultado.
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