A busca pela vida não é uma particularidade da comunicação e da animação 2D. Ela vem de muito tempo atrás, como podemos ver abaixo:
Em algum lugar da Alta Baviera, no sul da Alemanha, jaz um castelo aparentemente abandonado. Visto de fora, o único fator que denuncia a presença de vida no local é uma pálida chama que ilumina o interior de um dos cômodos da torre mais alta da propriedade.
Ali dentro, cercado por livros de todas as épocas e culturas, caixas vazias de pizza da Domino’s e saquinhos de lixo acumulados, está o Dr. Frankenstein. Mergulhado em seus próprios delírios febris, ele se debruça sobre uma grande lousa repleta de fórmulas quintessenciais e crava seu giz cada vez mais fundo na superfície, à procura de uma resposta para um enigma que nem mesmo ele sabe qual é.
De repente, alguém começa a bater insistentemente à porta. O susto faz com que seus instrumentos laboratoriais caiam bruscamente no chão.
Impaciente, ele escancara a porta e – por uma coincidência atmosférica – um relâmpago irrompe nos céus no mesmo momento, fazendo com que a figura imponente do homem de terno à sua frente assuma um ar extremamente intimidador.
O engravatado parece não ter tempo a perder. Ele corta o silêncio na mesma hora e entra no laboratório sem pedir licença. Larga a maleta sobre uma mesa qualquer e inicia um fluxo verborrágico rápido e atordoante.
Mas algo no discurso daquele executivo chama a atenção do Dr. Frankenstein, que em poucos segundos encontra-se fisgado por algo que ele dificilmente poderia nomear, mas que a nós cabe chamar de… briefing da animação 2D!
O briefing da animação 2D
Isso mesmo. O executivo-sem-muito-tempo-a-perder recorre ao mais famoso cientista de que se tem notícia para solucionar um problema que vem tirando seu sono e dos demais sócios de sua empresa há muito tempo: um produto difícil de vender.
A dificuldade de comunicar ao seu público-alvo os benefícios desse produto está levando todos à loucura. O site da empresa não tem um número significativo de acessos diários, as menções à marca são escassas e seu negócio parece fadado ao fracasso.
Enquanto o Dr. Frankenstein ouve com espanto o relato daquele homem de olheiras cavadas e semblante preocupado, vem a ele um estalo. Um momento Eureka!
Imediatamente, o doutor se levanta, interrompe a fala do executivo e aponta o indicador de maneira incisiva em sua direção, dizendo:
“Sabe o que falta ao seu produto? Vida!”
De olhos arregalados, o executivo emudece. O Doutor, por outro lado, começa a revirar suas próprias anotações até encontrar um velho documento amarelado e carcomido pelo tempo. Na mesma hora, ele apaga todas as fórmulas da lousa e escreve, em letras garrafais:
PRODUTO + ANIMAÇÃO 2D = VIDA
O doutor põe-se a dissertar sobre um de seus antigos projetos. “O conceito é precisamente o mesmo!”, diz. O executivo observa-o, intrigado, e faz sinal para que ele prossiga.
Em pouquíssimo tempo, parece claro que o cientista-não-tão-maluco-assim faz um comparativo entre o produto e a criatura que ele mesmo trouxe à vida anos atrás.
Afinal, este produto – assim como a criatura antes de receber a derradeira descarga de energia – é inanimado, desprovido de forma e personalidade. Falta a ele um corpo que possa ser visto, assimilado e entendido com clareza pela audiência. E o elemento que dá liga a essa fórmula é a Animação 2D.
COMO A ANIMAÇÃO 2D É CAPAZ DE DAR VIDA A UM PRODUTO
Essa percepção da vida como algo inerente ao movimento é perfeitamente refletida pelos princípios da animação clássica – que, em poucas palavras, consiste na reunião de imagens (ou “quadros”) similares uns aos outros, e que quando exibidos rapidamente em sequência, geram a ilusão do movimento.
Dessa forma, muitos dos personagens da cultura popular que moravam apenas nas imaginações das pessoas até os últimos anos do século XIX, magicamente passaram a ganhar vida por meio das animações 2D.
Essa descoberta foi (e ainda é) o suprassumo do entretenimento. Dessa forma, através dela, são criados universos improváveis, tramas complexas e personagens que encantam o público há várias gerações.
Assim como tudo no mundo, as animações evoluíram. Assumiram novas técnicas, novos formatos, e passaram a atender demandas que vão muito além do puro entretenimento. Hoje, a animação também tem um caráter informativo e até mesmo “vendedor”. É, inclusive, uma das maiores aliadas das estratégias de marketing de conteúdo e responsável por aumentar as taxas de conversão de sites empresariais em até 20%.
Durante seu apaixonado discurso, o Dr. Frankenstein oferece uma série de dados ao executivo que justifiquem sua tese que descreve a animação 2D como o fator essencial para ressuscitar seu produto e, consequentemente, seu negócio.
Como a animação 2D alavanca negócios
Ele revela, por exemplo, que o cérebro humano leva aproximadamente 13 milissegundos para processar e absorver informações visuais, e que por isso a animação é a maneira mais eficaz de suscitar a compreensão da mensagem pelo público. Lembra, também, que os usuários de redes sociais todo mundo, basicamente gastam, em média, 6 horas semanais assistindo a vídeos – mais um forte indício de que o tal produto difícil de vender deveria ser explicado através de uma animação 2D que fosse ao mesmo tempo didática e agradável aos olhos.
Enfim, ele revela ao executivo que, para os vídeos empresariais, existe algo ainda mais eficiente do que a animação clássica. Põe-se a dissertar sobre as maravilhas do motion graphics – uma técnica digital que se utiliza de formas, textos, ilustrações e ícones para criar padrões de movimento através de keyframes.
Para encerrar seu argumento, o Dr. Frankenstein liga seu projetor e exibe ao executivo um exemplo de animação 2D corporativa que faz uma combinação perfeita entre discurso, escolha de traço, cores e metáforas visuais.
Dessa forma, o executivo assiste ao vídeo, boquiaberto, como se visse o espectro da própria criatura do Dr. Frankenstein! Mas na verdade é apenas um exemplo bem-sucedido daquilo que pode vir a solucionar todos os seus problemas.
animação 2D e a solução para a comunicação
Assim, ao terminar o vídeo, ele pula da cadeira imediatamente, tirando diversos “plaquês de 100” de sua maleta e jogando-os com entusiasmo na mesa do Doutor. Este, por sua vez, assume um sorriso radiante, pois finalmente terá os recursos necessários para realizar novos experimentos. Dessa vez, em forma de animação 2D para o mundo corporativo.
Será que o resultado será ainda melhor do que o esperado? Nós temos a resposta. Acredite você ou não – o Dr. Frankenstein está aqui na nossa equipe, e inclusive já treinou diversos assistentes de laboratório dedicados a criar animações 2D assombrosamente cativantes. Assim, caso queira alguns exemplos do que os nossos excêntricos animadores-cientistas são capazes de fazer, é só falar com a gente!
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