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Motion Graphics: uma efusão de estilo e personalidade

Motion Graphics: estilo de comunicação cada vez mais utilizado, mas ainda difícil de definir:

O barulho estridente do interfone da psicanalista faz com que ela acorde de sobressalto após a siesta em seu consultório. Enquanto o espasmo desastrado, causado pelo susto, faz com que seus óculos caiam no chão.

Ela logo se levanta e, mal-humorada, atende sua secretária. Ela anuncia a chegada de um paciente a quem nunca havia atendido antes. A doutora autoriza a entrada e se põe a tatear o chão à sua volta em busca dos óculos.

O novo paciente entra, mas os quatro graus e meio de astigmatismo da psicanalista não permitem que ela identifique as feições da pessoa à sua frente. O paciente, então, alcança o par de óculos e os entrega nas mãos da doutora, que cai para trás ao finalmente conseguir discernir quem – ou o quê – está à sua frente. Trata-se nada mais, nada menos, do que uma peça de Motion Graphics agraciada pela dádiva (ou talvez… maldição?) da autoconsciência.

Mesmo boquiaberta, a psicanalista logo se recompõe. Senta-se em sua poltrona e, ainda em silêncio, faz sinal para que a estranha figura se deite no divã.

A corporização improvável daquele aglomerado de informações visuais – que reúne formas geométricas, tipografias, vetores, texturas artesanais e recortes alusivos a filmes da cultura pop. Se aproxima tímida e melancolicamente do divã, dá um longo suspiro e põe-se a chorar.

A doutora permanece em silêncio. Depois de esgotar suas lágrimas e soluços, a peça de Motion Graphics finalmente respira fundo e toma coragem para começar a dissecar suas angústias. Diz que se encontra em meio a uma insuportável crise existencial. Pois além de não saber de onde veio e qual é seu significado perante o universo, não consegue nem ao menos categorizar a si mesma.

“Sou uma animação? Sou uma peça de artes plásticas? Pertenço ao cinema ou à publicidade?”, indaga.

Enquanto faz anotações em seu caderno, a psicanalista acena suavemente a cabeça em tom de compadecimento.

Finalmente, põe-se a falar. Ela escolhe as palavras com sabedoria, e parece saber exatamente os rumos pelos quais deve guiar a desorientada peça de Motion Graphics.

“Me conte um pouco sobre seus pais”, ela diz.

A peça, por sua vez, diz que não chegou a conhecer a mãe. Mas fala com ternura sobre seu pai, o cineasta e designer gráfico Saul Bass – e de como ele, já na década de 50, inovou ao criar conceitos visuais icônicos para sequências de abertura de filmes como “O Homem do Braço de Ouro”, de Otto Preminger, e “Intriga Internacional”, de Alfred Hitchcock.

A peça de Motion Graphics conta, com entusiasmo, sobre como Saul manipulava as películas cinematográficas aplicando ilustrações e elementos tipográficos a elas. Assim como qualquer sequência de fotogramas – que sempre geram a sensação de movimento ao serem introduzidas em um projetor. As aplicações do designer também ganhavam vida, conferindo a elas um status de “arte híbrida” que transita entre a animação, o trabalho artesanal e a cinematografia.

Multiplicidade

A psicanalista termina de fazer uma anotação em seu caderno e conclui seu raciocínio com a palavra “multiplicidade”.

De maneira pontual, ela lança uma provocação ao paciente: comenta sobre o curioso fato de que, enquanto ele enaltece os trabalhos iniciais do pai como algo inovador e à frente de seu tempo. Exatamente pelo fato de criar uma técnica que depende da junção de várias outras. Angustia-se ao pensar em si mesmo como uma obra deslocada, indefinida.

Essas poucas palavras fazem com que a peça de Motion Graphics reflita. Durante longos minutos, o único som a preencher a sala é o ruído dos ponteiros de um velho relógio.

Dessa forma, com esse simples auxílio da doutora, a peça começa, aos poucos, a adquirir uma nova perspectiva. Seu discurso vai ficando mais leve, o que indica o início da autoaceitação.

Ela finalmente percebe que o Motion Graphics está longe de ser uma técnica sem personalidade. Muito pelo contrário! O Motion Graphics é uma técnica tão múltipla, tão passível de experimentação e tão cheia de possibilidades, que isso faz dela uma das principais tendências audiovisuais da atualidade.

O Motion Graphics e os Keyframes

Diferente da animação clássica – que depende da ilusão de movimento produzida pela repetição de imagens em sequência – o Motion Graphics adquire seu movimento através de marcações que produzem mudanças de parâmetros de acordo com o tempo entre elas. São os famosos keyframes.

Assim, esse diferencial facilitador de movimentos acaba dando vazão a infinitas variações de estilo e ritmo. Dessa forma, Não é à toa que o Motion Graphics é conhecido por inúmeros apelidos, tais como Motion Design, Design de Animação, Videografismo ou Design em Movimento. Também não é à toa que a técnica se encaixa tanto na publicidade quanto no cinema, e exerce forte influência no design contemporâneo, redefinindo tipologias de linguagem e produzindo impactos visuais que deslumbram a todos os públicos, a todo momento, em inúmeras plataformas.

Enfim, ao fim da sessão com a psicanalista, a peça de Motion Graphics parece revigorada. Sai de sua condição vulnerável e abraça a autoconfiança, percebendo que o mundo ao seu redor fica muito mais bonito com sua presença. Que todo o seu repertório, todas as suas cores e movimentos, não só fazem parte de uma sociedade em constante evolução, como também são essenciais para que propostas visuais cada vez mais inovadoras impactem positivamente o dia a dia das pessoas. E que ser uma peça de Motion Graphics, no fim das contas, significa ser muitas coisas diferentes. E que é exatamente essa a maior graça de sua existência.

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